A redução da área plantada de milho, cana-de-açúcar e algodão, e a seca que atingiu as plantações de café, hortaliça e citrus, afetou o setor de defensivos agrícolas em 2014. O percentual de crescimento reduzido a 6,9%, atingindo US$12,249 bilhões, aponta o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal - Sindiveg.
Em razão do aumento de pragas, entre elas, as lagartas helicoverpa e falsa medideira, o bicudo do algodão e a mosca branca, a classe dos inseticidas foi responsável por 39,9% das vendas de agroquímicos, atingindo US$4,892 bilhões. Já os fungicidas apresentaram o maior percentual de crescimento, 12,1%, totalizando US$2,907 bilhões, dada à necessidade de combater a ferrugem asiática e aumentar a produtividade, o que foi auxiliado com os lançamentos de novas tecnologias no mercado.
A classe dos herbicidas totalizou US$ 3,902 bilhões – 4,3% de crescimento, e os acaricidas e outras classes de defensivos agrícolas somaram US$546.385 milhões, representando uma queda de 6,1%.
Com condições climáticas adversas – seca em algumas regiões e excesso de chuva em outras, atraso no plantio da cultura da soja e aumento da área de pastagem - a tendência é que, em 2015, as vendas se mantenham menores do que nos anos anteriores, avalia o Sindiveg.
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