|
|
Identificação da colheita da
cana-de-açúcar por meio de
técnicas de sensoriamento remoto
Carlos Antonio da Silva Junior
Engenheiro-Agrônomo, Mestrando em Solos e Nutrição de Plantas, Departamento de
Agronomia, Bolsista CAPES, Universidade Estadual de Maringá
Vitor Matheus Bacani
Professor Adjunto, Doutor em Geofísica, Departamento de Geociências, Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul
Laércio Alves de Carvalho
Professor adjunto, Doutor em Agronomia, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar
o desempenho de classificadores supervisionados
e não-supervisionados para detecção automática
de queimadas em canaviais utilizando
imagens de satélite Landsat-5/TM. A área de
estudo localiza-se na porção noroeste do município
de Maracaju / MS, Brasil. Diferentes métodos
de classificação e tratamento de imagem
foram testados para mapear a colheita de cana
com queima prévia de palha. As imagens foram
tratadas com reamostragem para 15m e correção
radiométrica. Nas classificações, foram utilizados
os algoritmos Maxver-ICM, Bhattacharya
e ISOSEG. Os diferentes pré-processamentos e
classificadores aplicados foram submetidosà validação estatística por meio dos parâmetros
Kappa e exatidão global. Os resultados indicaram
um expressivo potencial de classificadores
supervisionados na identificação de queimadas
de cana. Concluiu-se que é possível obter
exatidões qualificadas como excelente quando
empregado o classificador de Máxima Verossimilhança-
ICM..
Cana-de-açúcar em São Paulo:
influência da legislação no
provável deslocamento do eixo de
produção
Mario Ivo Drugowich & Antoniane Arantes de Oliveira Roque
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI
Centro de Informações Agropecuárias - Ciagro
Introdução
O estado de São Paulo possui atualmente ¼
de seu território com área plantada da cultura de
cana-de-açúcar. Historicamente presente em seus
limites, os canaviais sempre tiveram grande peso
econômico e político na economia paulista, necessitando
portanto de um acompanhamento do
setor governamental, haja vista seu peso também
ambiental. O presente trabalho tem por objetivo
fazer um estudo da situação atual da cultura da
cana-de-açúcar no território paulista, levantando
áreas com restrição ao plantio mecanizado, sob a
óptica da Lei 11.241/02, publicada pelo governo do
estado, e do Protocolo Agroambiental, que dispõe
sobre a eliminação da queima da palha. A metodologia
utilizada foi a de geoespacialização dos
dados do banco atual do Levantamento censitário
de unidades de produção agropecuárias do estado
de São Paulo (LUPA) realizado pela Secretaria
de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, cruzando-
os com áreas com declividades superiores
a 12%. Dentre os resultados obtidos, ressalta-se
que 80,4% da área plantada para indústria deverá
deixar de fazer uso da queima da palhada até o ano de 2014, bem como o aumento de 3,85% na área plantada da cultura, comparativamente ao
LUPA 2007/08, correspondendo atualmente a 5,57
milhões de ha de área cultivada para indústria.
Dentre as conclusões os autores ressaltam o esforço
do setor em se adequar aos prazos estipulados
pela legislação, demonstrado pelo elevado índice
de mecanização (53,24% da área plantada), bem
como a tendência de migração das áreas canavieiras
para áreas mais a oeste do estado, devido
a menor restrição relativa a declividade.
Piloto automático passivo ou ativo?
Qual o melhor para suas necessidades
Prof. Dr. Fábio H. R. Baio
Prof. Adj. UFMS – Professor de Máquinas Agrícolas e Especialista em Agricultura de Precisão
Resumo
Os sistemas de autodirecionamento via satélite,
denominados de piloto automáticos, estão em
constante evolução. Atualmente, estão sendo empregados
no segmento canavieiro os pilotos automáticos
ativos, esperando-se pelo alcance de
erros no alinhamento próximos a zero. Contudo,
o quanto precisamos de que esses equipamentos
sejam mais acurados do que já são atualmente? A
tecnologia embutida nos pilotos automáticos utilizados
nos sistemas mecanizados do plantio da
cana está em constante evolução, possibilitando
erros cada vez menores no alinhamento em campo.
E ainda haverá o que melhorar, uma vez que
o sistema GNSS está sendo aperfeiçoado e novas
técnicas serão desenvolvidas. Os erros alcançados
em campo por esses sistemas dependem de
uma matriz de combinação de fatores, mas principalmente
da tecnologia GNSS e do sistema de
correção do erro GNSS. É possível alcançar erros
próximos a 1 cm do alinhamento planejado, mas
ainda não é provado cientificamente o balanço
econômico sobre o investimento para esse nível
de erro.
|
|
LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO
IMPRESSA |
Desejando saber mais sobre a matéria: redacao@editoravalete.com.br |
|
|
Acontece nas usinas
- Siemens fecha contrato de eficiência energética com Cocal
- Raízen coloca em operação novas unidades de cogeração
|
Atualidades
- Custos consomem aumento da produção de cana
|
|
|
|