A 5ª edição do Sugar & Ethanol Summit - Brazil Day reuniu mais de 150 líderes e especialistas do mercado para debater as vantagens da diversidade no mercado e indústria brasileira de açúcar e etanol, as oportunidades do comércio no Brasil, os avanços tecnológicos e oportunidades, a produtividade e sustentabilidade em açúcar e etanol de cana-de-açúcar, entre outros assuntos ligados ao setor.
Com o foco sobre a visão e experiências do Brasil sobre o setor sucroenergético para o mercado europeu, este ano, o destaque ficou para o atual cenário de produção de açúcar. Para especialistas do setor, este contexto impacta diretamente o comércio global da commodity, que continua em déficit.
De acordo com o presidente da Datagro, Plinio Nastari, este déficit no mercado deve atingir 7,1 milhões de toneladas na safra 2016/2017. “A perspectiva deste crescimento é o principal motor por trás da recente alta do preço internacional do açúcar, além da falta do produto e a queda dos estoques mundiais”.
Já para a presidente da Única, Elizabeth Farina, a produção em queda de países asiáticos, incluindo a Índia, tem contribuído para alterar o balanço de oferta e demanda global de açúcar para este déficit.
Diante deste cenário, Nastari destaca que os produtores brasileiros devem aumentar a destinação da safra para a fabricação de açúcar para um porcentual de 44,7%. “Isso é o Brasil. Com preços do açúcar subindo, caminhamos de volta rumo à proporção de 50% e 50% das produções para açúcar e etanol”.
Nomes como André Rocha, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético,Renato Pontes Cunha, presidente do Sindaçucar; Flavio Castelar, diretor executivo do Apla; Eduardo dos Santos, embaixador do Brasil no Reino Unido; Pierluigi Londero do Diretório General de Desenvolvimento Agrícola e Rural da Comissão Européia; Timothé Masson, economista da CGB; Gustavo Leite, presidente do CTC; Simon Usher, chefe executivo da Bonsucro; José Orive, diretor executivo da ISO e Almir Americo, gerente da Apex-Brasil, também contribuíram para as discussões.
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