Notícia – Alcoolbrás

 

São Paulo, 09 de março de 2015


Para Unida, anidro é insuficiente para melhorar preço da cana no curto prazo
 

A autorização do governo federal em aumentar de 25% para 27% a mistura do álcool anidro na gasolina provocará a elevação de 9% na produção do anidro brasileiro. Contudo, não trará nenhum resultado rápido para o setor dos produtores de cana-de-açúcar nordestinos, conforme avalia a União Nordestina dos Produtores de Cana - Unida. De acordo com o presidente da entidade, Alexandre Andrade Lima, o aumento da produção de anidro, associado a outros fatores, pode contribuir na elevação do preço da cana em safras futuras. 

  “Devido à medida governamental, mais cana será destinada à produção de anidro pelas usinas, logo, menos cana será destinada para fabricação de açúcar, implicando na redução gradual do fornecimento de açúcar no mercado externo, promovendo processualmente o aumento do valor do açúcar, já que o País exporta 50% da produção mundial do commodities". Lima aproveita para defender a redução do ICMS para o etanol hidratado pelos governos estaduais, assim como já fez Minas Gerais, a fim de contribuir na competitividade do etanol frente à gasolina, o que visa baixar o preço do etanol hidratado para o consumidor e incentivar o combustível renovável. “A ação traria um impacto direto no aumento do consumo do 'combustível verde', com efeito direto na elevação do preço da cana, haja vista que o hidratado é um componente importante na composição do valor da cana”.

 
 
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