São Paulo, 22 de janeiro de 2015

Em encontro realizado com as principais entidades representativas do setor sucroenergético do país, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, mostrou disposição para resolver questões que limitam a evolução das culturas agrícolas no Brasil, em especial da cana e da laranja, consideradas por ela como uma das mais prejudicadas nos últimos anos. Uma lista de medidas foi pleiteada pelas entidades dos canavieiros e industriais presentes – entre elas, a posição ministerial favorável sobre a liberação da subvenção da cana nordestina e do RJ no valor de R$ 187 milhões. A ministra encaminhou ao ministério da Fazenda parecer apoiando a medida. Segundo cálculos da União Nordestina dos Produtores de Cana –Unida, cerca de 30 mil canavieiros aguardam desde julho de 2014 a liberação da subvenção de R$ 12 por tonelada de cana fornecida na safra 2012/13, que só poderá ser paga depois da aprovação do ministro Joaquim Levi, e do aval final da presidente Dilma Rousseff.

A irrigação de canaviais e o incentivo para desenvolver tipos de canas transgênicas resistentes à seca também foram reivindicadas.

Representantes da União Nordestina dos Produtores de Cana –Unida reivindicaram a manutenção da cota preferencial de exportação de açúcar aos EUA e o fim da importação de álcool anidro de milho dos EUA. O presidente da Comissão de Cana da CNA, Ênio Fernandes, pediu que a ministra criasse um meio para garantir benefícios do governo somente aos industriais que estejam regularizados com os órgãos de classe canavieira e seus fornecedores de cana.