A defasagem nos preços da gasolina – que no mercado interno custaram o em média, 17,85% menos que a referência RBOB, no mercado americano – significaram uma perda de R$ 8,6 bilhões para o setor sucroenergético. O cálculo, elaborado pela consultoria Datagro, considera o preço cobrado pelo litro da gasolina nas refinarias – R$ 1,41 sem impostos – e a produtividade dos canaviais na safra 2014/2015. “Desde julho, no entanto, os preços da gasolina caíram – em julho o galão custava US$ 3,13 e em 18 de outubro foi cotada a US$ 2,2 por galão. Combinada com a taxa de câmbio, essa defasagem em 16 de outubro ficou em -2,4%”, ressalta o consultor Plínio Nastari.

Com a mesma base de produtividade – 80,5 litros por tonelada de cana e 607 milhões de toneladas na safra – Nastari calcula em R$ 9,6 bilhões o impacto da Cide – imposto que em 2008 custava R$ 0,28 por litro de gasolina, mas foi zerado em 2012.