Notícia – Alcoolbrás

 

São Paulo, 03 de dezembro de 2014


Confiança de fornecedores do setor sucroalcooleiro é 0,03 pontos maior
 
O Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroalcooleiro (ICFSS) Reed/Fundace, pesquisa realizada pelo Agrofea-USP e que mede a expectativa dos gestores do setor , atingiu 0,45 pontos na rodada apurada em novembro, referente ao terceiro trimestre de 2014. O resultado mostra uma melhora de 0,03 pontos em comparação com a rodada anterior, realizada em agosto. A confiança dos empresários e executivos, entretanto, segue abaixo da linha de 0,50 pontos, o que ainda classifica os gestores como pessimistas com relação ao setor.
 
Embora ainda esteja abaixo da linha de confiança, a alta de 0,03 pontos se deve à melhora dos quatro indicadores futuros que se somam aos indicadores de condições atuais para compor o ICFSS. Os indicadores sobre condições futuras sondam os gestores quanto a sua confiança para os próximos seis meses, enquanto os de condições atuais medem a confiança com relação à situação atual da economia, do Sistema Agroindustrial Sucroenergético, dos fornecedores do setor e das empresas dos gestores.

Dentre os indicadores que medem a confiança nas condições atuais, os que se referem à economia em geral e ao setor sucroenergético apresentaram queda de 0,06 e 0,07 pontos, respectivamente. Por outro lado, ainda sobre condições atuais, os gestores estão mais otimistas com relação ao próprio segmento (o de fornecedores de produtos e serviços ao setor) e também com relação às suas empresas.

O indicador de confiança nas empresas foi o único que ficou acima da linha de confiança dentre os indicadores que medem as condições atuais do setor, atingindo 0,51 pontos. Foi a primeira vez, em 2014, que os empresários mostraram confiantes para o futuro. De acordo com o boletim, a discreta segurança em relação às condições das empresas se deve às estratégias adotadas por muitos empresários de diversificar seus setores de atuação, reduzindo a dependência do Sistema Agroindustrial Sucroenergético.

Já os quatro indicadores que medem as expectativas para os próximos seis meses tiveram alta generalizada na comparação com as duas rodadas anteriores de agosto e maio. A média de pontos dos indicadores futuros ficou em 0,51 pontos, mostrando confiança dos fornecedores com o futuro. O indicador sobre expectativas futuras do Sistema Agroindustrial Sucroenergético atingiu ponto de equilíbrio de 0,50 pontos, com alta de 0,10 pontos, a maior entre os indicadores. Já as expectativas quanto às condições das empresas dos gestores subiu de 0,56 para 0,61 pontos. O indicador sobre a economia, embora siga abaixo da linha de confiança, também apresentou alta, subindo de 0,40 para 0,42. A confiança em todo o segmento de fornecedores para o setor também subiu. Foram 0,04 pontos que deixaram o indicador com 0,49 pontos e bem próximo da linha de confiança.

“Essa confiança se deve também à sazonalidade do setor que entrou na entressafra em novembro, época de manutenção das usinas. Os próximos três ou quatro meses serão de muita atividade e é o momento de maior demanda por produtos e serviços”, avalia Roberto Fava Scare, professor da FEA-RP/USP e um dos coordenadores do boletim. “É por isso que, mesmo com indicadores negativos na economia e de incertezas no setor, vivemos um período de otimismo no curto prazo dentre os fornecedores”, completa o pesquisador.
 
 
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