Notícia – Alcoolbrás

 

São Paulo, 28 de agosto de 2014


Quase um milhão de toneladas de cana ficará no campo por falta de usinas na Mata Sul de PE
 
Os efeitos negativos da crise no setor sucroenergético nacional também são sentidos em Pernambuco. Mais duas usinas fecharam este ano - Pedroza (no municipio de Côrtez) e UnaAçúcar (em Água Preta). Cada uma moeu 390 mil toneladas na última safra. Outras cinco unidades fecharam nos últimos anos. O cenário cria um fenômeno e ameaça a produção canavieira no Estado: há cana dos fornecedores independentes para moer, mas não existe usinas para processá-la. Quase um milhão de toneladas não devem ser moídas na Zona da Mata Sul, segundo a Associação dos Produtores de Cana de Pernambuco - AFCP.

“Pernambuco dever produzir um pouco mais de 14 milhões de toneladas de cana, mas cerca de 0,8 milhões de toneladas deixarão de ser processadas por falta de usinas na Mata Sul”, revela o presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima.

O cenário ainda pode ser agravar caso se confirme o fechamento da usina Santa Maria, em Porto Calvo, que fica na divisa entre Pernambuco e Alagoas. A unidade processou aproximadamente 700 mil ton. na última safra. Em função da crise, deixarão de ser moídas cerca de 200 mil ton. de cana no Norte do estado alagoano.

Na avaliação de Lima a solução seria retomar o funcionamento da usina Pumaty (em Palmares). “Por ter ampla capacidade de processamento, a unidade tem condições de absorver toda a sobra de matéria prima que ficará sem moer, salvando a atividade econômica da Mata Sul”.

O presidente da AFCP lembra que já há um projeto aprovado dessa natureza no governo estadual desde o início do ano.

A crise também afeta o setor na Zona da Mata Norte do Estado. Porém, parte da produção é absorvida por usinas na Paraíba - cerca de 400 mil toneladas são processadas nas unidades Tabu e Giasa.

 
 
<< voltar à lista de notícias
 
 
 
 
 
 

Todos os direitos reservados à Valete Editora Téc. Corm. Ltda. – Desde 06/02/2001