Edição 138 – 2012

Como e porque automatizar uma fermentação alcoólica em batelada para produção de álcool em usinas sucroenergéticas (um estudo de caso) – Revisão 01

 

Nestor Pinheiro de Castro Filho, MBA D'Castro Consultoria

Resumo
Este trabalho mostra o desenvolvimento e a implantação de um modelo de automação de fermentação alcoólica em batelada para a produção de álcool em usinas de açúcar e álcool e um estudo de caso onde se analisou os tempos de ociosidade da planta. Na primeira parte este trabalho mostra a definição e implantação de um modelo de automação para um conjunto com oito dornas fermentação em batelada, onde o modelo organizou e sequenciou as bateladas levando em consideração: o comportamento biológico das leveduras, as necessidades e as características físicas do processo, e os volumes e vazões ao longo do processo. Na segunda parte este trabalho mostra um estudo de caso onde foi realizada uma análise da planta, com operação manual, considerando-se os tempos de ociosidade entre troca de equipamentos e a sequência entre dornas (antes da implantação do modelo definido). Após a identificação destes tempos de ociosidade da planta, os mesmos foram somados e isto identificou que o processo trabalhava efetivamente menos do que as 24 horas do dia. Análises seguintes mostraram ganhos teóricos que seriam possíveis com a automação e o possível aumento da capacidade de produção de álcool se utilizado o tempo ocioso da planta. Após a implantação da automação observou-se: a não existência de tempos de ociosidade; o sistema ganhou estabilidade, reduziu-se o consumo de insumos e houve a possibilidade de produção efetiva durante as 24 horas do dia entre outras vantagens.


Modelo para apoio ao processo de gestão de ativos na indústria sucroalcooleira brasileira

 

Thárcylla Rebecca Negreiros Clemente
Adiel Teixeira de Almeida Filho Engenharia de Produção - UFPE

Introdução
No contexto industrial, muitos problemas gerenciais são relacionados à forma e objetivo de investimento dos ativos da organização. O problema envolvido no processo de gerenciamento de ativos na indústria sucroalcooleira, em geral, consiste nas decisões sobre quanto e em quais ativos investir o capital disponível. O presente trabalho apresenta um modelo baseado na análise de decisão para apoiar o gerenciamento de ativos no contexto sinalizado.



Otimização do Balanço de Vapor Através da Aplicação de Controle Avançado de Processo – Case CENIBRA

 

Renato Camarosano Onofre, Gerente de Produto APC, Metso Automação, Sorocaba-SP
Julio Cesar de Souza, Coordenador Vendas e Aplicações A&E, Metso Automação, Sorocaba-SP

Introdução
Localizado em Belo Oriente, Minas Gerais, a 250 km de Belo Horizonte e controlada por uma companhia japonesa e brasileira de desenvolvimento de recursos para papel e celulose, a Celulose Nipo- Brasileira S.A. (Cenibra) produz fibra curta de celulose de eucalipto alvejada livre de cloro (ECF). A produção total é próxima a 1.160.000 ton/ano em duas linhas de fibra, sendo 95% exportada. Cenibra é uma das maiores companhias produtoras de celulose do Brasil e está em atividade desde 1977, sendo também umas das mais tradicionais.

A primeira auditoria de fábrica a respeito de soluções de Controles Avançados de Processo (APC) foi executada em 2006. Depois disso, cálculos acerca de retornos de investimentos foram estudados. Em Julho de 2008, a fábrica decidiu encomendar cinco soluções avançadas de APC para otimizar os processos com relação a eficiência energética e ter mais lucratividade na produção de celulose. Uma das cinco soluções de APC encomendadas foi para otimizar a rede de vapor, tendo turbinas para a geração de energia e sendo responsável por fornecer processo de vapor para máquinas com uso de vapor.

Em novembro de 2007, a fábrica de celulose da Cenibra de Belo Oriente recebeu pela primeira vez uma visita a respeito do sistema de gerenciamento de vapor. Em abril de 2008, a primeira visita foi seguida por uma mais elaborada para obtenção suficiente de informações sobre do processo da rede de vapor. O modelo de operação da fábrica, bem como seus controles, foram estudados para criar uma imagem em larga escala do nível de desempenho com relação a eficiência energética.



Zoneamento de áreas de reforma de cana para a produção de biocombustíveis a partir da soja na região Centro-Sul

 

Fábio Cesar da Silva Professor Dr., Embrapa Informática Agropecuária / Fatec Piracicaba

Luis Fernando Sanglade Marchiori Professor Dr., Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz / Fatec Piracicaba

Pedro Luiz de Freitas Pesquisador Embrapa Solos

José Renato Bouças Farias Pesquisador Embrapa Soja

Cesar José da Silva Pesquisador Embrapa Agropecuária Oeste

Resumo
Discussões sobre a expansão da agricultura no Centro-Sul do Brasil já começaram, as mudanças nas matrizes energéticas do mundo representam uma oportunidade única para o país na produção de etanol, o que pode ser combinado com a produção oleaginosas na reforma de cana de açúcar. O estudo avaliou a expansão da produção de etanol na escala necessária para o Brasil se tornar a "Arábia Saudita do etanol", resultando no deslocamento da fronteira agrícola no MS e MT. Unidades de observação (UO) foram instaladas em áreas de reforma nas usinas de açúcar localizadas nas principais regiões de produção de etanol no estado de Goiás e Mato Grosso do Sul em 11/10/2009. Foram avaliados oito cultivares de soja cultivadas em usinas de açúcar localizadas no país. Segundo o estudo, as variedades de soja que melhor se adaptam ao sistema de produção na reforma foram BRS 232 e BRS 282. O trabalho mostra que a rotação cana / soja no Centro-Sul é tecnicamente viável, nas áreas de reforma da cana que estejam dentro do zoneamento climático para soja.





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Atualidades

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Retrospectiva


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