Edição 136 – 2012

Efeito da transgenia na colonização de cana-de-açúcar por bactéria endofítica Pantoea agglomerans

 

Maria Carolina Quecine
Andressa Peres Bini
Priscilla de Barros Rossetto
Aline Aparecida Pizzirani-Kleiner
- Departamento de Genética e Melhoramento de Plantas, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"/Universidade São Paulo (ESALQ/USP)

Welington Luiz de Araújo Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Microbiologia, Universidade São Paulo (USP)

Resumo
O Brasil vem discutindo a utilização de organismos geneticamente modificados (OGMs), para o aumento da eficiência da produção agrícola. Para que ocorra a liberação comercial destes organismos, os riscos ao ambiente, saúde humana e animal devem ser avaliados. Neste contexto, diversos aspectos têm sido questionados sobre a introdução de sequências procarióticas e/ou eucarióticas em plantas e a utilização de microrganismos transgênicos na agricultura. Dessa forma, os objetivos desse trabalho foram avaliar o efeito de transgenia em cana-de-açúcar durante a colonização da mesma por uma bactéria endofítica e em um segundo experimento, determinar o efeito da transgenia bacteriana na infecção e colonização em cana-de-açúcar convencional. Nos dois experimentos foi utilizada a bactéria endofítica Pantoea agglomerans (33.1) transformada com o plasmídio pNKBOR e/ou pNKGFP.


Monitoramento da deriva em aplicações de herbicidas em cana-de-açúcar

 

Caio Antonio Carbonari Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Faculdade de Ciências Agronômicas – FCA

Edivaldo Domingues Velini Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista – Unesp, Faculdade de Ciências Agronômicas – FCA

Resumo
A deriva é um dos principais fatores que determinam a eficácia e o risco de contaminação ambiental dos herbicidas e apesar disso, são poucos os trabalhos realizados com o objetivo de desenvolver metodologias precisas para o monitoramento e quantificação da mesma. Assim, foi realizado um trabalho com o objetivo de desenvolver metodologias e quantificar a deriva em aplicações de herbicidas de ação em pré-emergência em áreas cultivadas com cana-de-açúcar. Foram realizadas amostragens em oito aplicações comerciais de herbicidas em diferentes locais do estado de São Paulo.

De maneira geral, quando se analisa o conjunto dos dados observa-se um valor médio de deriva de 17,93% e a máxima condição de deriva foi de 38,65%, o que indica perdas bastante significativas pela ocorrência de deriva durante as aplicações de herbicidas em cana-de-açúcar. Também foram avaliadas tecnologias como o uso de adjuvantes e estabilizadores da barra de aplicação para a redução da deriva nas aplicações de herbicidas, as quais apresentaram uma redução considerável na deposição dos herbicidas e consequentemente demonstraram eficiência na redução da deriva.



O florescimento da cana-de-açúcar e suas consequências

 

Miguel Angelo Maniero – Luiz Carlos Ferreira da Silva – Rubismar Stolf Universidade Federal de São Carlos

Antonio Marcos Iaiá Universidade Federal de Mato Grosso

Introdução
O florescimento da cana-de-açúcar é prejudicial a sua exploração comercial, devido a elevadas perdas de peso e açúcar, aumento do teor de fibra e diminuição da extração de caldo, trazendo prejuízos ao produtor, por alterações negativas no pagamento de cana pelo teor de sacarose. Sua ocorrência é dependente das condições climáticas no período indutivo, sendo o fotoperíodo o mais importante, seguido pela temperatura do ar.

Esses fatores não podem ser controlados, mas conhecendo-se o comportamento da variedade de cana-de-açúcar e identificando-os antecipadamente é possível tomar providências visando à minimização de seus efeitos indesejáveis. O objetivo do presente trabalho é destacar a importância da previsão do florescimento da cana-de-açúcar.



Emissões evitadas de gases efeito estufa promovidas pelo uso de etanol de cana-de-açúcar em veículos automotores

 

Bruno José Rodrigues Alves, Luis Henrique de Barros Soares, Segundo Urquiaga, Robert Michael Boddey Pesquisadores da Embrapa Agrobiologia

Debora da Silva Paredes Mestranda em Ciência do Solo, Departamento de Solos, Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Gael Silvia Peñaranda Liendo Mestranda em Engenharia Química, Faculdade de Engenharia Química, da Universidade de Campinas

Edson Tomaz Professor do Curso de Engenharia Química, Faculdade de Engenharia Química, da Universidade de Campinas

Fabio Cesar da Silva Pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária, Professor da FATEC/Piracicaba

Resumo
A utilização de combustíveis fósseis por veículos automotores é uma importante fonte de gases de efeito estufa, e a utilização de biocombustíveis é uma das alternativas para mitigar o problema. Neste caso, o etanol de cana-de-açúcar é uma das principais alternativas em função de apresentar balanço energético muito positivo e potencial elevado de mitigação de gases de efeito estufa quando usado em substituição à gasolina.

No presente estudo, uma análise das emissões desses gases é feita desde a fase de produção da cana-de-açúcar até a utilização do etanol nos veículos. Conclui-se que o etanol de cana-de-açúcar usado em substituição à gasolina brasileira pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 77%.



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