Edição 131 – 2011

Automação e controle de moenda para usinas sucroenergéticas utilizando lógica Fuzzy
Nestor Pinheiro de Castro Filho Consultor em Automação Industrial
Cláudio Adriano Policastro Pentagro Soluções Tecnológicas
André Ribeiro Lins de Albuquerque Pentagro Soluções Tecnológicas
José Henrique Martins Usina Santa Cruz S/A – Açúcar e Álcool

Resumo
O presente trabalho mostra de forma clara e objetiva o desenvolvimento e implantação de um modelo de automação para moendas em usinas de açúcar e álcool onde a automação representa altos ganhos de produção, estabilidade e melhora na qualidade do material fornecido aos processos subsequentes e redução do custo produtivo. Toda a moagem é controlada por um CLP (Controlador Lógico Programável) de alta capacidade de processamento, onde estão os módulos de controle de sequências, modelos matemáticos, controles de tempos e níveis, liga e desliga motores e válvulas, controles tipo PID (Controlador Proporcional, Integral e Derivativo) e dependências elétricas.

Como interface para o operador da planta usa-se um sistema supervisório tipo SCADA pelo qual podem operar manualmente os equipamentos e informar ao sistema todos os parâmetros para o perfeito funcionamento e aproveitamento dos equipamentos. Adicionalmente, possui um controlador Fuzzy localizado em um servidor remoto que utiliza comunicação OPC com a planta, atuando no controle da embebição e da velocidade de rotação dos ternos intermediários da moenda.

O sistema também possui seus principais pontos de medição e atuação sendo armazenados em um sistema tipo PIMS (Plant Information Management System) de onde as informações podem ser mostradas para gerentes, coordenadores, supervisores e também para outros sistemas, como sistemas de balanços de massa e os proprios sistemas de automação da moenda ou de outras áreas da usina.




Conceito de automação de moenda adotado na Usina Trapiche, com uso da velocidade linear
Dérek Stesse Engenheiro de Aplicações - Smar

Resumo
Ternos de moendas com acionamentos combinados ou acionamentos individuais nos seus rolos são casos que exigem diferentes abordagens na automação e controle. Nos ternos com acionamentos combinados pela mesma turbina ou motor elétrico a variação da velocidade de cada rolo se dá por igual, sendo sempre a velocidade linear (tangencial) igual para todos, e a velocidade angular diferente entre si proporcionalmente por uma relação (de acordo com a estrutura mecânica dos redutores).

Em alguns lugares estes casos estão sendo substituídos por acionamentos individuais dos rolos por motor elétrico, ainda se mantendo a velocidade linear igual para todos, e a velocidade angular diferente entre si proporcionalmente (por uma relação). Este artigo mostra um estudo de caso na Usina Trapiche onde foi aplicado o controle pela velocidade linear (tangencial) em rolos acionados individualmente. A utilização da velocidade linear (tangencial) dos rolos, utilizando outras variáveis de processo, é uma solução interessante a fim de se conseguir ótimos rendimentos de moagem e extração de caldo.


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