Edição 126 – 2010

Avaliação de sistema instrumentado
de segurança
Otávio Marson Junior -
Autrônica – Automação Eletrônica


Resumo
Um Sistema Instrumentado de Segurança (SIS), segundo a norma IEC 61508, pode ser classificado em níveis de integridade de segurança SIL. Este trabalho trata do cálculo das variáveis envolvidas na determinação do nível SIL dos componentes das malhas de controle. Os dois principais cálculos envolvidos, são a probabilidade de falha durante
uma demanda (PFD) e o tempo médio para falhar (MTTF), para isto são identificados e analisados os diversos tipos de taxas de falhas, seguras e não seguras, detectáveis e não detectáveis.


A gestão do intertravamento
Uma poderosa ferramenta de
segurança de processo
Acacio Oliveira Borba - Engenheiro de processos,
Alcides José do Nascimento Junior - Engenheiro de automação, Dex Engenharia e Consultoria


Introdução
Na década entre 1974 e 1984, ocorreram três incidentes com consequências profundas no projeto, operação e manutenção de processos presentes na Indústria Química. Estes incidentes foram tão chocantes para a indústria,
para os órgãos reguladores e, principalmente, para sociedade que simplesmente servem até hoje de referência
para o desenvolvimento da Segurança do Processo. Estas ocorrências são conhecidas como a Flixborough, Seveso, e Bhopal e devido a suas enormes consequências promoveram o desenvolvimento de novos critérios de projeto e a gestão da segurança em todo o ciclo de vida de uma indústria química moderna. Este artigo comenta a gestão do intertravamento através da análise de normas internacionais que orientam a concepção, projeto e manutenção dos sistemas instrumentados de segurança presentes nas indústrias de processo.


Influências das condições e organização do trabalho de uma indústria de transformação de cana-de-açúcar na ocorrência de acidentes de trabalho
Cassiano Ricardo Rumin - Psicólogo, Mestre em Ciências Médicas. Professor e Supervisor de estágio em Saúde do Trabalhador das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI)
Maria Luiza Gava Schmidt Psicóloga, Psicodramatista. Pós-Doutorado em Saúde Ambiental, Professora e supervisora de estágio do Departamento de Psicologia Experimental e do Trabalho da UNESP/Assis


Resumo
Este estudo discute a relação entre as condições e a organização do trabalho como elementos que contribuem para a ocorrência de acidentes do trabalho. Os dados foram coletados em uma indústria produtora de açúcar, álcool e derivados, situada no Estado de São Paulo. Para a coleta dos dados utilizamos a observação direta do trabalho e realizamos entrevistas semidirigidas individuais com 22 trabalhadores do setor de produção de açúcar. A produção de açúcar foi indicada pela Equipe de Segurança e Higiene no Trabalho como o setor em que havia a maior ocorrência de acidentes. Por destacar o papel que a relação homem–
trabalho desempenha na saúde física e psíquica dos trabalhadores, utilizamos a Psicodinâmica do Trabalho (Dejours, 1994) como referencial teórico para a análise dos dados obtidos nas entrevistas. A análise das entrevistas envolveu três aspectos: condições e organização do trabalho e insatisfação. Os resultados revelaram que o ambiente estudado apresenta fatores físicos, químicos e biológicos desfavoráveis à saúde dos trabalhadores. Quanto à organização do trabalho, os dados revelaram que a divisão do trabalho bem como o conteúdo das tarefas determinavam sobrecarga aos trabalhadores. O relato sobre a insatisfação envolveu: ausência de perspectiva para progressão profissional, falta de treinamento técnico, dificuldade em manejar equipamentos e inadequação dos equipamentos de proteção. Destaca-se também no discurso dos trabalhadores a ineficiência das ações organizacionais para a eliminação ou a neutralização dos riscos de acidentes do trabalho e a predominância da teoria do “Ato inseguro” na apuração da causalidade dos acidentes do trabalho. Palavras-chave: Saúde do trabalhador; Acidentes do trabalho; Cana-de-açúcar.


Confiabilidade de estudos de
classificação de áreas
Carlos Schlegel, Eng. de Segurança do Trabalho;
André Augusto Pfuetzenreiter, Eng. de Segurança do Trabalho; Josias Abimael Costa, Eng. de Segurança do Trabalho - Herco Consultoria de Riscos


Introdução
Na atividade industrial existem duas categorias de indústrias que apresentam substâncias inflamáveis e combustíveis em forma de gases e vapores. Na primeira categoria encontram-se as empresas responsáveis pela produção, fornecimento ou beneficiamento de produtos inflamáveis.
Na segunda categoria encontram-se as empresas que manipulam e consomem os produtos fornecidos pelas empresas da primeira categoria. Em ambas as categorias de indústrias o risco da presença de atmosferas explosivas é uma preocupação constante dos profissionais das áreas de produção, técnica e de segurança, devido as perdas
que podem provocar. Segundo Crowl (2003), incêndios e explosões, apesar de raros, ocorrem e podem causar perda de vidas, danos ao ambiente, perda de equipamentos e materiais, interrupção da produção e danos à imagem da empresa. A determinação dessas áreas com o risco de
presença de atmosferas explosivas (classificação de áreas) é uma tarefa que ainda causa dúvidas em função das inúmeras variáveis que envolvem esse processo e por consequência erros podem ser cometidos, como veremos no decorrer deste artigo.

 
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Atualidades
- Mercado internacional depende de novos países produtores

- Zoneamento Agroecológico proposto pelo Governo proíbe o cultivo na Amazônia, Pantanal e áreas com cobertura vegetativa