Edição 120 – 2009

Falha em rolamento de redutor planetário
Anderson Trigo, diretor executivo da Spectra Monitoramento de Equipamentos
A Análise de Vibração é a técnica preditiva mais utilizada para monitoramento e diagnóstico de máquinas rotativas. Existem várias técnicas para diagnóstico de defeitos, porém, para cada tipo de defeito a ser detectado existe uma técnica específica que melhor se aplica, ou seja, que fornece melhores resultados.
Para avaliação da condição e diagnóstico de defeitos em rolamentos, a técnica de Envelope vem sendo cada vez mais utilizada por fornecer excelentes resultados. A detecção do Envelope, também referida como “Demodulação de Amplitude”, é uma técnica de processamento de sinal bem conhecida usada no campo da eletrônica e das telecomunicações.


A influência do acabamento superficial no número de potência
Paulo César Razuk - Professor Titular do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Unesp – Campus de Bauru – FEB
Vitor Manoel Salvadeo - Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da FEB
Rafael Bueno Queiroz - Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da FEB
Saulo Orsi Kitatani - Aluno do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica da FEB
Resumo
A agitação é uma operação unitária tão frequente na indústria que se torna importante analisar o comportamento do número de potência. Percebeu-se que precisar seu valor, para o impelidor de quatro pás retas a 45°, contribui para reduzir a potência requerida do sistema de agitação.
Este estudo compara o roteiro estabelecido por Nagata (1975), para a determinação do número de potência em tanques com quatro quebra-ondas, com os resultados obtidos em bancada para dois fluidos.
Notou-se, também, a significativa influência do acabamento da superfície interna do tanque no valor do número de potência.


Motor a álcool pré-vaporizado
Francisco José Alves, Josmar Dawilson Pagliuso, Sandro Guimarães Souza - USP - Escola de Engenharia de São Carlos
Desde 2003, quando os motores flex fuel alavancaram um aumento no consumo de etanol combustível, voltou-se a ter esperança na viabilidade desse combustível renovável. Outros fatores como a divulgação dos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas da ONU)[1] sobre o aquecimento global e a celebração de contratos para fornecimento de etanol de maneira contínua para outras nações também têm contribuído para que muita gente volte suas atenções para nosso mercado produtor. Nesses casos, porém, o motor quase sempre estará preparado para usar gasolina e o mais comum será ter uma mistura de ambos no tanque. Isso dá tranqulidade ao consumidor, especialmente o brasileiro que está traumatizado com o “choque do álcool” de 1989/90.
Outro combustível que ganhou market share na movimentação da frota nacional nos últimos anos é o Gás Natural Veicular (GNV), o que levou o Ibama a definir limites para as emissões de determinadas substâncias nos veículos que operam com esse combustível. Usar GNV tem vantagens como gastar menos por km percorrido (aproximadamente metade do que se gasta com gasolina); porém com os invconvenientes de ter que se transportar o cilindro de gás, que é muito pesado e armazena o combustível gasoso a pressões que podem chegar a 220 atmosferas, o que exige cuidados especiais com a segurança.


 
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