|
|
Comparação metodológica entre mufla convencional e automática para análise de umidade e cinzas em bagaço de cana
Ossamu Hojo, Vivian Ap. R. T. Ernesto, Clóvis A. Ribeiro - Unesp – Instituto de Química, Araraquara, Brasil
Patrícia Fiscarelli - PENSALAB, São Paulo, Brasil
Fernando L. Fertonani - Unesp - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, São José do Rio Preto, Brasil
Resumo
A produção de biocombustíveis no mundo como uma alternativa para a substituição de parte do petróleo tem um grande interesse mundial e da mídia. Deve-se levar em consideração ainda que os biocombustíveis permite a obtenção de créditos de carbono. Dentro desse interesse, a produção de etanol a partir da cana tem sido vista como uma das alternativas possíveis, uma vez que o balanço de energia é extremamente favorável devido à obtenção do bagaço de cana como subproduto e este pode ser aplicado à produção de energia elétrica como combustível em caldeiras das usinas de açúcar e destilarias de álcool. Devido à essa importância, o controle de avaliação da umidade do bagaço e o resíduo da queima devem ter metodologias confiáveis e comparáveis as atuais para não acarretar desequilíbrios entre os fornecedores de cana e as usinas. Este estudo propõe comparar os resultados dos ensaios empregando a metodologia convencional (uso de mufla) e de sistema automatizado (análise termogravimétrica) a fim de avaliar as precisão e a exatidão entre os dois métodos. Comparando os resultados percentuais obtidos para o processo convencional empregando mufla e estufa, realizados em conformidade com as normas ASTM, com os dados obtidos empregando-se análise térmica, curva TG isotérmica, observou-se que os resultados de ambos os equipamentos são comparáveis e considerados iguais com 95% de confiança e 5 % de significância.
|
A gestão de pessoas no setor sucroalcooleiro
Lara Bartocci Liboni
Professora do Departamento de Administração da FEA-RP/USP
Coordenadora do Observatório do Setor Sucroalcooleiro
Verifica-se nos últimos anos a expansão do setor sucroalcooleiro no Brasil, com o crescimento contínuo na produção de açúcar e do álcool. Este processo tem se dado em função de alguns fatores: elevado preço do petróleo, preocupações ambientais, como a questão do aquecimento global e a necessidade de se buscar fontes de energia limpa; e, ainda, o surgimento do carro com motor flex-fuel. Pode-se imaginar que para os próximos anos esse cenário se manterá e se intensificará, colocando novas pressões sobre a demanda desse setor. A importância da atividade canavieira vai além das contribuições ambientais, o setor constitui um dos principais geradores de emprego no país. Sua importância na economia brasileira é inquestionável. No Estado de São Paulo, por exemplo, a atividade canavieira constitui a principal geradora de emprego, tanto no setor agrícola, como no conjunto das agroindústrias; no ano de 2006 o setor respondeu por 10% dos novos empregos no setor industrial e por 226% dos postos criados no setor agrícola (RAIS, 2006). O avanço da mecanização acompanhado da expansão da área tem mostrado impactos significativos na produção, preservando-se o emprego.
Com a expansão, juntamente com a profissionalização e a mecanização da colheita, são muitas as mudanças no perfil desta mão-de-obra. São também muitos os desafios, que vão desde a falta de recursos humanos capacitados, até a necessidade de realocação dos agrícolas, antes cortadores de cana, substituídos hoje pelas máquinas. A gestão de pessoas tem sido um dos maiores desafios do setor. É possível perceber que cresce a responsabilidade dos profissionais de recursos humanos, que precisam estar preparados para responder rapidamente às novas complexidades do ambiente em que operam suas organizações, o que implica em uma nova perspectiva estratégica na Gestão de Pessoas.
|
Beleza e eficiência no projeto de tanques com agitação e superfície de troca de calor - um estudo de caso para a produção de xarope”. (Parte 1)
Dr. Paulo César Razuk - Professor Titular do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Unesp – Bauru
M.Sc. Walter Luiz Polonio - Mestre em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Unesp – Bauru
Objetivo do artigo:
Para uma aplicação típica como a produção do xarope de açúcar, comparar as alternativas para o aquecimento do produto, buscando:
A melhor geometria para um tanque cilíndrico vertical (relação entre diâmetro e altura de costado), já que ela afeta a agitação do produto e a troca de calor.
|
Estudo de Caso: Solução completa para Automação da Usina Caçú
Julio Cesar de Souza, Depto de Açúcar & Álcool – Smar Equip. Industriais Ltda.
Leonardo Mansur Pinheiro, Depto Engenharia de Aplicações – Smar Equip. Industriais Ltda.
Ednilson Malerba Pfaifer, Depto Engenharia – Proeng Eng.e Desenvolvimento de Equipamentos
Introdução
Este artigo relata a implementação de um Projeto de Automação da Smar para a Usina Caçú, gerenciada pela Engebanc, localizada em Vicentinópolis – GO. A primeira safra da usina tem previsão de moagem para setembro de 2008, com capacidade de produção na primeira fase de, aproximadamente, 12.000 sacos/dia de açúcar VHP (Very High Polarization), 360m³/h de álcool hidratado, moagem de 1.500.000 toneladas de cana por safra e geração de energia de 6.000 kWh para consumo próprio.
A Proeng, empresa de engenharia e desenvolvimento de equipamentos, com know-how no setor sucroalcooleiro, desenvolveu o projeto executivo e de engenharia da planta com o objetivo de alcançar maior eficiência do processo industrial e atingir as metas de produção traçadas pelo cliente, minimizando assim, os custos de investimento.
|
|
LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO
IMPRESSA |
Desejando saber mais sobre a matéria: redacao@editoravalete.com.br |
|
|
Acontece nas Usinas
Sabaralcool inaugura exportações de Terminal Público em Paranaguá |
Empresas
Petrobras cria empresa para gerenciar produção de biocombustíveis
|
Atualidades
Produtores qurem estoque regulador
Fabricantes de equipamentos vendem mais, mas lucram menos
|
Retrospectiva
Sexta edição da Simtec comprova que segmento canavieiro planeja mercados a longo prazo e continua investindo |
|
|
|