Edição 117 – 2008

Comparação metodológica entre mufla convencional e automática para análise de umidade e cinzas em bagaço de cana
Ossamu Hojo, Vivian Ap. R. T. Ernesto, Clóvis A. Ribeiro - Unesp – Instituto de Química, Araraquara, Brasil
Patrícia Fiscarelli - PENSALAB, São Paulo, Brasil
Fernando L. Fertonani - Unesp - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, São José do Rio Preto, Brasil
Resumo
A produção de biocombustíveis no mundo como uma alternativa para a substituição de parte do petróleo tem um grande interesse mundial e da mídia. Deve-se levar em consideração ainda que os biocombustíveis permite a obtenção de créditos de carbono. Dentro desse interesse, a produção de etanol a partir da cana tem sido vista como uma das alternativas possíveis, uma vez que o balanço de energia é extremamente favorável devido à obtenção do bagaço de cana como subproduto e este pode ser aplicado à produção de energia elétrica como combustível em caldeiras das usinas de açúcar e destilarias de álcool. Devido à essa importância, o controle de avaliação da umidade do bagaço e o resíduo da queima devem ter metodologias confiáveis e comparáveis as atuais para não acarretar desequilíbrios entre os fornecedores de cana e as usinas. Este estudo propõe comparar os resultados dos ensaios empregando a metodologia convencional (uso de mufla) e de sistema automatizado (análise termogravimétrica) a fim de avaliar as precisão e a exatidão entre os dois métodos. Comparando os resultados percentuais obtidos para o processo convencional empregando mufla e estufa, realizados em conformidade com as normas ASTM, com os dados obtidos empregando-se análise térmica, curva TG isotérmica, observou-se que os resultados de ambos os equipamentos são comparáveis e considerados iguais com 95% de confiança e 5 % de significância.


A gestão de pessoas no setor sucroalcooleiro
Lara Bartocci Liboni
Professora do Departamento de Administração da FEA-RP/USP
Coordenadora do Observatório do Setor Sucroalcooleiro
Verifica-se nos últimos anos a expansão do setor sucroalcooleiro no Brasil, com o crescimento contínuo na produção de açúcar e do álcool. Este processo tem se dado em função de alguns fatores: elevado preço do petróleo, preocupações ambientais, como a questão do aquecimento global e a necessidade de se buscar fontes de energia limpa; e, ainda, o surgimento do carro com motor flex-fuel. Pode-se imaginar que para os próximos anos esse cenário se manterá e se intensificará, colocando novas pressões sobre a demanda desse setor. A importância da atividade canavieira vai além das contribuições ambientais, o setor constitui um dos principais geradores de emprego no país. Sua importância na economia brasileira é inquestionável. No Estado de São Paulo, por exemplo, a atividade canavieira constitui a principal geradora de emprego, tanto no setor agrícola, como no conjunto das agroindústrias; no ano de 2006 o setor respondeu por 10% dos novos empregos no setor industrial e por 226% dos postos criados no setor agrícola (RAIS, 2006). O avanço da mecanização acompanhado da expansão da área tem mostrado impactos significativos na produção, preservando-se o emprego.
Com a expansão, juntamente com a profissionalização e a mecanização da colheita, são muitas as mudanças no perfil desta mão-de-obra. São também muitos os desafios, que vão desde a falta de recursos humanos capacitados, até a necessidade de realocação dos agrícolas, antes cortadores de cana, substituídos hoje pelas máquinas. A gestão de pessoas tem sido um dos maiores desafios do setor. É possível perceber que cresce a responsabilidade dos profissionais de recursos humanos, que precisam estar preparados para responder rapidamente às novas complexidades do ambiente em que operam suas organizações, o que implica em uma nova perspectiva estratégica na Gestão de Pessoas.


Beleza e eficiência no projeto de tanques com agitação e superfície de troca de calor - um estudo de caso para a produção de xarope”. (Parte 1)
Dr. Paulo César Razuk - Professor Titular do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Unesp – Bauru
M.Sc. Walter Luiz Polonio - Mestre em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Unesp – Bauru
Objetivo do artigo:
Para uma aplicação típica como a produção do xarope de açúcar, comparar as alternativas para o aquecimento do produto, buscando:
A melhor geometria para um tanque cilíndrico vertical (relação entre diâmetro e altura de costado), já que ela afeta a agitação do produto e a troca de calor.


Estudo de Caso: Solução completa para Automação da Usina Caçú
Julio Cesar de Souza, Depto de Açúcar & Álcool – Smar Equip. Industriais Ltda.
Leonardo Mansur Pinheiro, Depto Engenharia de Aplicações – Smar Equip. Industriais Ltda.
Ednilson Malerba Pfaifer, Depto Engenharia – Proeng Eng.e Desenvolvimento de Equipamentos
Introdução
Este artigo relata a implementação de um Projeto de Automação da Smar para a Usina Caçú, gerenciada pela Engebanc, localizada em Vicentinópolis – GO. A primeira safra da usina tem previsão de moagem para setembro de 2008, com capacidade de produção na primeira fase de, aproximadamente, 12.000 sacos/dia de açúcar VHP (Very High Polarization), 360m³/h de álcool hidratado, moagem de 1.500.000 toneladas de cana por safra e geração de energia de 6.000 kWh para consumo próprio.
A Proeng, empresa de engenharia e desenvolvimento de equipamentos, com know-how no setor sucroalcooleiro, desenvolveu o projeto executivo e de engenharia da planta com o objetivo de alcançar maior eficiência do processo industrial e atingir as metas de produção traçadas pelo cliente, minimizando assim, os custos de investimento.


 
LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO IMPRESSA

Desejando saber mais sobre a matéria: redacao@editoravalete.com.br
NA EDIÇÃO IMPRESSA

Acontece nas Usinas
Sabaralcool inaugura exportações de Terminal Público em Paranaguá
Empresas
Petrobras cria empresa para gerenciar produção de biocombustíveis

Atualidades
Produtores qurem estoque regulador
Fabricantes de equipamentos vendem mais, mas lucram menos

Retrospectiva
Sexta edição da Simtec comprova que segmento canavieiro planeja mercados a longo prazo e continua investindo
 

z